jsonp({titulo:"",abas:[{titulo:"O barato que não funciona",conteudo:"
Roberta Policarpo, 23, moradora de Porto Alegre (RS)
“Seduzida” pela oferta de internet móvel a R$ 0,50 centavos por dia de uso, Roberta migrou de operadora logo que adquiriu um iPhone. “A TIM dizia ter o melhor sinal do Brasil e eu acreditei. Fiquei três meses tentando, em vários bairros diferentes da cidade, usar a internet pelo meu celular, sem sucesso. Era propaganda enganosa”, lamenta a estudante de Biologia.
Ao ligar na central de atendimento e questionar a ausência de sinal, Roberta ouviu do atendente o pedido de que ela olhasse o mapa de cobertura 3G no site da TIM e fizesse mais testes. “Frequento vários bairros centrais de Porto Alegre, como Cidade Baixa e Ipiranga, que constam no mapa como cobertos. E continuei sem consegui usar o serviço lá”, afirma a estudante, que então cancelou o serviço e retornou à sua operadora antiga.
Apesar do problema do sinal 3G ter acabado, começou outra “dor de cabeça”. Embora o serviço da Claro funcionasse corretamente, ao contratar o plano ela foi informada que entraria em uma promoção – semelhante à da TIM, de R$ 0,50 por dia de uso – que não foi ativada pela Claro. “Descobri quando um dia conectei o 3G por uns 5 minutos e recebi o aviso de que meus créditos estavam esgotados”, relembra. Roberta diz que a promoção havia acabado um mês antes de ela procurar a operadora e o plano 3G virou pós-pago, sem ela saber de antemão. “Meu conselho para quem quer contratar 3G é que a pessoa pense 15 vezes antes”, alerta a estudante.
TIM: “A TIM esclarece que possui cobertura 3G nos bairros de Cidade Baixa e Ipiranga, em Porto Alegre (RS). Através dos indicadores de performance da rede medidos pela Anatel, não foram identificadas falhas na rede 3G que atende os dois bairros no período de julho de 2011.”
Claro: "A operadora entrou em contato com a cliente e esclareceu que sua linha foi ativada no Plano Controle 35 em novembro de 2011. Porém, para esse plano não há promoção de navegação à internet com tarifação de R$ 0,50. A operadora realizou, a pedido da cliente, a migração da linha para o plano Cartão. A Claro pede desculpas pelos eventuais transtornos causados e informa que continua investindo constantemente no treinamento de seus funcionários para melhor atender aos clientes, evitando assim, que situações como essas se repitam."
"},{titulo:"Alternativa à internet fixa",conteudo:"Marta Regina de Freitas, 44, moradora de Embu das Artes (SP)
A professora de Educação Física vive há anos sem o serviço de internet fixa onde mora: o bairro é afastado do centro e os pontos de conexão no condomínio já chegaram no limite de uso. “A única opção para mim seria a rede 3G, se funcionasse, é claro”, diz.
Ciente de que a possibilidade de cobertura do sinal 3G no condomínio em que mora era remota, Marta acabou contratando o serviço por um engano cometido pela vendedora da Claro. “Primeiro, ela ligou no celular do meu marido oferecendo o 3G. Ele avisou que só iria adquirir o plano mandassem um técnico para provar que há sinal aqui em casa”, explica. O marido pediu então que a atendente ligasse para Marta e confirmasse o endereço para a visita técnica. “Ela ligou já falando que meu marido tinha contratado o serviço e pedido para eu passar os dados. Achei estranho, mas acreditei na boa fé dela e passei”, completa.
Na semana seguinte, o modem 3G foi enviado, junto com a cobrança, de cerca de R$ 50. “Liguei várias vezes para a Claro para cancelar o serviço, ficava vários minutos esperando atendimento e nada”, reclama a professora. Quando conseguiu contato, o atendente falou que o período de cancelamento “grátis” havia expirado. “Por curiosidade, testei o modem. Não pegava nenhum sinal em nenhum lugar da casa. Será que queriam que eu usasse a internet em cima do telhado de casa?”, ironiza.
Sem conseguir o cancelamento da conta via telefone, Marta foi ao Procon da cidade e abriu um processo no Juizado de Pequenas Causas contra a operadora. Três meses depois da confusão, em uma audiência de conciliação, conseguiu finalmente anular a cobrança. “Quem hoje não tem internet? A gente se sente alienado, mas continua sem opção, infelizmente”, queixa-se.
“A Claro cancelou a cobrança referente ao uso do serviço de internet que não foi utilizado e não existem mais pendências em nome da cliente.”
"},{titulo:"Como adivinhar se tem sinal?",conteudo:"Teresa Pimenta, 55, moradora de São Caetano do Sul (SP)
Em busca de um plano de internet mais barato para usar via modem, procurou uma loja da TIM em Santo André (SP) e comprou um chip novo por R$ 10. “Expliquei para o vendedor que faria o uso principalmente em casa, perguntei os preços dos planos e se havia cobertura na região onde eu moro, na cidade de São Caetano do Sul (SP). Ele garantiu que com certeza havia sinal”, relembra.
Contratado o serviço, por R$ 79, Maria Teresa levou o chip para casa e testou no modem móvel. “Não consegui conexão em nenhum momento. Tentei em vários locais da casa e nada”, conta.
De volta à loja, seis dias depois da compra, foi informada que o período para cancelamento “gratuito” havia expirado – a TIM estipula três dias para desistência. “Chegaram a duvidar que eu tinha pago R$ 10 pelo chip, falaram que o valor “simbólico” cobrado era R$ 1. Tive de voltar no dia seguinte, com a nota fiscal comprovando o pagamento, e só fui atendida depois de reclamar muito.” Além do transtorno para conseguir ser atendida, a loja não quis ressarcir o valor do chip em dinheiro. “O valor foi devolvido como crédito em uma linha celular de uma amiga, cliente da operadora.”
O pior é que, mesmo sem usar em nenhuma ocasião o serviço de internet móvel, Maria Teresa foi avisada de que teria de pagar pelos dias em que ficou com o chip em casa. “Recebi uma conta da TIM em que aparece ‘zero dados trafegados’ e um débito de R$ 11,27, sem nunca ter usado o 3G”, reclama.
"Apesar de a cliente ter solicitado o cancelamento após os três dias, a loja que realizou a venda ressarciu o valor pago pelo chip (R$10) como crédito de recarga em um acesso pré-pago, visto que não poderiam estornar a nota fiscal de compra do chip. A fatura gerada, do período de sete dias sem utilização, no valor de R$11,27, foi cancelada, não havendo mais nenhuma pendência do cliente, que se mostrou satisfeita."
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