jsonp({titulo:"Clique e veja 5 cuidados para abrir restaurantes",abas:[{titulo:"1",conteudo:"
Cozinhar bem não é garantia de que o negócio será bem-sucedido. O sucesso depende de um conjunto de fatores, como um bom cardápio, atendimento, conforto e preço justo. Fazer um plano de negócios é essencial para reduzir riscos.
O empreendedor também deve ter em mente que, como este é um tipo de negócio que lida com atendimento ao público, é importante investir no treinamento e qualificação dos funcionários.
"},{titulo:"2",conteudo:"O valor máximo de investimento deve ser calculado com base no faturamento previsto. Segundo o diretor da Food Service Company, Adri Vicente Junior, o lucro líquido não pode ser menor do que 4% do investimento no negócio.
Por exemplo, um restaurante que fatura R$ 100 mil por mês tem lucro líquido, em média, de R$ 20 mil (20% do faturamento bruto). Nesse caso, o investimento não pode ultrapassar R$ 500 mil, pois o lucro (R$ 20 mil) representa 4% do que será investido (R$ 500 mil).
"},{titulo:"3",conteudo:" Avalie os atrativos da região onde pretende instalar o negócio. Universidades, bancos, grandes empresas e lojas de varejo costumam atrair um fluxo grande de pessoas e potenciais clientes. Aproveitar o tráfego já existente é mais fácil e barato do que criá-lo com divulgação e propaganda.
Por isso, áreas consagradas pela grande concentração de estabelecimentos gastronômicos costumam ser melhor opção. A visibilidade é maior e o investimento em publicidade é menor do que em regiões menos conhecidas.
A desvantagem, porém, é que o público poderá fazer uma comparação com a concorrência e, se o serviço não agradar, o negócio não sobrevive por muito tempo.
"},{titulo:"4",conteudo:"Restaurantes que vendem comida por quilo são mais indicados para regiões comercias e de grande fluxo de pessoas. No período de almoço, os trabalhadores destas regiões precisam de opções rápidas e diversificadas para se alimentar.
O horário de funcionamento pode ser estendido para o jantar, mas, neste caso, são públicos diferentes. Quem vai à noite tem mais tempo para pedir um aperitivo ou sobremesa e saborear a refeição.
Já os restaurantes a la carte, normalmente, têm pico de movimento no jantar, mas também podem funcionar durante o período de almoço. O público tende a exigir um pouco mais de qualidade – tanto no sabor como no atendimento – e costuma gastar mais tempo para fazer a refeição.
Nos dois casos, é importante que o empreendedor sempre deixe claro os valores cobrados pelas refeições. Caso seja um restaurante self-service, a preocupação deve ser com placas indicativas com o nome de cada opção disponível. No caso dos que servem à la carte, é importante que no cardápio constem detalhes de cada prato. O cliente não tem obrigação de reconhecer ou deduzir o que está sendo servido.
Na escolha do ponto comercial, é importante checar na prefeitura se o zoneamento do município permite o funcionamento do negócio naquela região. Em algumas áreas residenciais não é permitida a atividade comercial.
Estabelecimentos do ramo de alimentação precisam de autorização de funcionamento por parte do Corpo de Bombeiros. Por conta do fluxo de pessoas, a exigência visa garantir a segurança dos clientes em caso de acidente. Botijões de gás devem ficar do lado de fora e extintores de incêndio devem ficar em locais estratégicos
Outra autorização específica para a área de alimentação é emitida pela Vigilância Sanitária. O empreendedor deve se preocupar com normas de higiene, como a manipulação, estocagem e temperatura correta para aquecimento ou resfriamento dos alimentos, colocar azulejos nas paredes da cozinha até o teto, instalar telas nas janelas para evitar a entrada de insetos, entre outras exigências.