jsonp({titulo:"",abas:[{titulo:"Nacional x importado",conteudo:"
Entre as aficionadas por esmaltes, a qualidade dos nossos vidrinhos, quando comparados com os de fora, divide opiniões. “A cartela de cores dos importados é imbatível, uso muito mais os de fora, mas quando escolho um nacional sempre tenho a sensação de que o mercado daqui está se aprimorando, inovando e começa a acompanhar as cores dos produtos de outros países”, acredita a consultora de imagem Lilian Riskalla, apaixonada por esmaltes.
Camila Zatz, do blog Loucas por Esmalte, tem opinião diferente. “Não acho que o Brasil acompanhe as tendências. É verdade que as nossas marcas copiam as cores e estilos de fora, mas sempre com grande atraso. Até acontece de alguns produtos serem lançados aqui e lá fora simultaneamente, mas é muito raro”, diz. Sua colega, a blogueira Mônica Araujo, do 9ml, endossa a tese. “As empresas nacionais realmente acompanham o que é lançado lá fora, mas de forma lenta. Mas é relativo. Ao mesmo tempo em que algumas marcas nacionais fazem lançamentos quase que simultâneos – como foi o caso do Militar da Colorama com o Khaki Vert da Chanel – existe uma dificuldade de produzir aqui os holográficos, que já são tendência há algum tempo”, afirma a blogueira, que acredita que algumas empresas consagradas, como a Chanel, serão copiadas eternamente pelas brasileiras.
Já para a manicure Carmen Lúcia, do MG Hair Design (SP), o grande problema dos nossos esmaltes é a embalagem. “Na hora de escolher, as mulheres escolhem pelo frasco. Outro dia sugeri para uma cliente uma marca brasileira, que tem uma qualidade excelente, e ela me respondeu: ‘nem pensar, eu não vim aqui para usar isso’”, conta relatando o preconceito com as embalagens mais simples. A manicure, que faz uma média de 20 mãos por dia, aponta outros dois grandes defeitos dos esmaltes nacionais: o pincel, que segundo ela tem poucas cerdas e é muito mole, e a consistência. “São muito ralos, poderiam ser mais grossos. Isso exige que se pinte com várias camadas e acaba formando uma plataforma que deixa o esmalte mais frágil, qualquer coisinha lasca. Os importados são bem mais pastosos, tem marca que uma camada basta”.
"},{titulo:"Linha do tempo",conteudo:""},{titulo:"De olho nas fórmulas",conteudo:"A ProTeste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – identificou substâncias alergênicas nas formulações dos esmaltes nacionais, algumas até são consideradas cancerígenas. Os ativos analisados foram tolueno, nitrotolueno, dibutilftalato e furfural – todos com alguma restrição de uso na Europa: proibidos ou com controle do limite de concentração. Ou seja, os vidrinhos importados de países europeus, e muitos americanos, chegam por aqui sem essas substâncias na fórmula. De acordo com a análise da ProTeste, os únicos produtos brasileiros que poderiam ser comercializados na Europa são os da Colorama – que por pertencer ao grupo francês L’Oréal segue os padrões europeus - e os hipoalergênicos da Risqué.
Segundo o farmacêutico Maurício Pupo, mestre em cosmetologia, é uma questão de tempo e de avanço tecnológico para o rigor europeu chegar aqui. “A Europa é líder em estudos sobre a toxicidade de ingredientes em cosméticos, portanto não se deve ignorar as diretrizes de sua legislação. Pode até demorar um pouco, mas a Anvisa acaba seguindo as orientações estipuladas pelas leis europeias”, diz.
Até as formulações mudarem por aqui, vale a pena ler com atenção o rótulo e avaliar se vale a pena correr o risco.
"},{titulo:"O bom esmalte",conteudo:"
Consistência | Tem que ser média, nem muito grossa, nem rala. O bom esmalte fica perfeito com duas camadas |
Durabilidade | Não é à toa que se faz a unha uma vez por semana – sete dias, em média, é a duração de um esmalte. Ou pelo menos até o quinto dia ele ainda deve estar com boa aparência, cor, sem lascar e com um resto de brilho. Um bom truque para manter esses quesitos é aplicar extrabrilho já no quinto dia para esperar a próxima ida ao salão. Se for necessário aplicar antes desse período, é melhor analisar os prós e contras antes de escolher esse esmalte novamente |
Gama de cores | Dez entre dez mulheres avaliam um bom esmalte de acordo com a cartela de tons. Marcas com histórico de cores exclusivas e que lançam primeiro são consagradas entre as consumidoras |
Secagem rápida | Hoje em dia ninguém tem tempo de esperar o esmalte secar. Essa característica é essencial e presente em algumas marcas nacionais e também nas importadas. Informe-se com a manicure a respeito |
Embalagem | É fato que elas enchem os olhos, mas o maior erro é julgar a qualidade de um esmalte pelo frasco. Há marcas de ótima qualidade, com vidros simples e básicos, e fabricantes importados, com boa fama e vidros lindos, que são um blefe: a cor viva e o brilho duram pouco |
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