jsonp({titulo:"",abas:[{titulo:"CULTIVO",conteudo:"
De modo geral não existem diferenças entre os tratos culturais de espécies ornamentais ou nativas da Mata Atlântica. Porém, as variedades nativas tendem a apresentar maior porte, portanto é essencial a escolha correta da área do jardim reservada ao plantio, assim como o tamanho do recipiente, se forem cultivadas em vasos. “O vaso ou floreira deve ser grande e resistente o suficiente para evitar que as raízes o rompam”, explica Higino Aquino, diretor de desenvolvimento do Instituto Brasileiro de Florestas.
O instituto recomenda o cultivo a partir da chamada “muda padrão”, que são mudas nativas produzidas em tubetes de 290 cm³ com substrato florestal adequado e adubação de base com fertilizantes inteligentes (de liberação lenta), que propiciam um desenvolvimento maior da parte aérea, com folhas bem nutridas (veja ilustração).
“Esse adubo possibilita mudas bem rustificadas, com maior índice de ‘pegamento’ e resistência a pragas e doenças”, explica Aquino. Quanto à irrigação, essas plantas tendem a exigir irrigação abundante, pois são originárias de um bioma que apresenta alta pluviosidade, mas cada espécie tem sua rega específica.
Com relação à adubação do solo, em média, a cada 20 litros de substrato ou terra, pode-se aplicar 20 gramas de adubo NPK, encontrado facilmente em lojas agrícolas ou de jardinagem.
Aquino adverte que a falta de adubo pode provocar deficiências nutricionais, aparecimento de folhas amareladas e quedas de folhas e frutos. “Por outro lado, o excesso de adubo pode provocar a queima das raízes”, explica. De acordo com o paisagista Paulo Heib, o húmus de minhoca ou esterco de curral ou de aves são opções à fertilização química.
"},{titulo:"EM VASO",conteudo:"De forma geral, é possível cultivar árvores da Mata Atlântica em casa, mas deve ser observada, para cada espécie, a necessidade de sol demandada. Nesse caso, para que a muda cresça e dê frutos é importante que a árvore seja cultivada em um vaso que tenha - ao menos - 10 cm de diâmetro a mais que a circunferência do torrão da muda.
Caso contrário, a falta de espaço pode comprometer o crescimento da raiz e acarretar o não-desenvolvimento satisfatório do vegetal, transformando-a em um tipo de “bonsai”. “Não se preocupe caso compre mudas pequenas, essas plantas não demoram a crescer”, explica Paulo Heib.
Além das árvores, exemplares de pequeno porte, flores e forrações são facilmente adaptáveis a pequenos espaços. Uma das variedades desse bioma comumente cultivada dentro de casa é a samambaia. Junto com os filodendros, ela é perfeita para o plantio em vasos ou floreiras, já que é uma planta de sombra e/ou meia-sombra.
Por sua vez, orquídeas e bromélias podem ficar do lado de fora de casa mas, quando floridas, precisam ser colocadas em locais mais frescos, bem como podem ser organizadas em janelas bem iluminadas ou varandas.
"},{titulo:"ESPÉCIES COMUNS",conteudo:" Árvores (grande porte):
Guapuruvu (Shizolobium parayba)
Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
Ipê-branco (Tabebuia roseo-alba)
Jequitibá-rosa (Cariniana legalis)
Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis)
Pau-brasil (Caesalpinia echinata)
Araucária (Araucaria angustifolia)
Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
Frutíferas:
Goiabeira (Psidium guajava)
Ingá (Inga vera)
Jabuticabeira (Myrciaria cauliflora)
Pitanga (Eugenia uniflora)
Maracujá (Passiflora alata)
Epífitas:
Filodendros, Bromélias e orquídeas diversos
Palmeiras:
Côco (Cocos nucifera)
Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Forrações:
Semânia (Seemania sylvatica)
Falso-íris (Neomarica caerulea)
Sálvia (Salvia splendens)
Marantas diversas
Outras plantas ornamentais:
Peixinho (Nematanthus wettsteinii)
Helicônia-papagaio (Heliconia psittacorum)
Helicônia (Heliconia rivularis)
Alamanda (Allamanda cathartica)
Amarilis (Hippeastrum hybridum)
Samambaia-xaxim (Dicksonia sellowiana)
Samambaia-de-metro (Polypodium persicifolium)
Samambaia-gigante-do-brejo (Acrostichum danaeifolium)
Avenca (Adiantum raddianum)
Guaimbê (Philodendron bipinnatifidum)
Fonte: paisagista Paulo Heib
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