jsonp({titulo:"Pré-candidatos republicanos às eleições nos EUA",abas:[{titulo:"Romney ",conteudo:"
Filho de George Romney, que foi governador do Estado de Michigan e secretário do governo Richard Nixon, o pré-candidato Mitt Romney, 65, tem a política no DNA. Seguindo os passos do pai, Romney se elegeu governador e tenta pela segunda vez se candidatar à presidência americana pelo Partido Republicano.
Nascido em Detroit, em março de 1947, Romney é formado em Direito e em Negócios, área na qual tem anos de experiência. Na política, sua única experiência foi governar o Estado de Massachussetts, em um mandato que foi de 2002 a 2007.
Em 2008, ao se lançar pela primeira vez como aspirante à Casa Branca, esbarrou em alguns problemas que podem voltar a atrapalhar sua campanha, como sua religião – Romney é mórmon –, vista como um ponto negativo por parte do eleitorado. Ou ainda sua postura mais moderada em questões como aborto e casamento gay, o que não é visto com bons olhos pelos mais conservadores.
Pai de cinco filhos, Romney tenta transmitir nesta nova empreitada a imagem de candidato amadurecido. Cortejou integrantes do partido em Estados fundamentais como a Carolina do Sul e New Hampshire, seu domicílio eleitoral, e angariou verbas para vários candidatos do partido, garantindo apoio na corrida pela indicação republicana.
Newt Gingrich, 68, é ex-presidente da Câmara dos Representantes e principal ideólogo da “Revolução Conservadora”, iniciada em 1994 com a vitória eleitoral dos republicanos no meio do primeiro mandato do presidente democrata Bill Clinton.
Político, escritor e historiador, Gingrich é autor de 23 livros e deu aulas de história por oito anos antes de ser eleito pela primeira vez, em 1978. Em 1995 foi eleito o homem do ano pela revista “Times” por ter liderado a vitória dos republicanos nas eleições parlamentarem de 1994, encerrando 40 anos de liderança do Partido Democrata. Gingrich foi representante da Geórgia no Congresso por 20 anos, quatro deles como presidente da Casa.
Em junho passado, seu comando de campanha renunciou em massa, o que para analistas políticos significava o fim da candidatura do republicano. Ele também foi alvo de críticas por causa de uma linha de crédito no valor de US$ 500 mil, sem juros, obtida na luxuosa joalheria Tiffany para a compra de adereços para a sua mulher, Callista, o que foi considerado uma afronta em tempos de austeridade econômica.
O início do relacionamento de 11 anos com Callista, sua terceira mulher, começou quando Gingrich comandava a Câmara. À época, ele confessou estar tendo um caso com a então assessora da Casa, no momento em que liderava as ações contra o presidente Bill Clinton relacionadas às transgressões sexuais deste.
Depois da tentativa frustrada de concorrer à Presidência dos Estados Unidos em 2008, Ron Paul, 76, decidiu encarar mais uma disputa republicana. O médico que chegou a interromper o início da carreira política para voltar à medicina agora tem um filho que também é político: o senador Rand Paul (Kentucky), membro do Tea Party – que tem Ron Paul como “padrinho intelectual”.
Durante 20 anos no Congresso norte-americano, Ron Paul tornou-se um dos maiores críticos da política monetária dos EUA e, assim como o filho, defende uma “dramática” redução do tamanho do governo. O perfil que mantém no site oficial de sua campanha destaca ainda sua atuação a favor dos “valores familiares” e da vida, algo previsível para um obstetra que contabiliza mais de 4.000 partos ao longo da carreira.
A carreira política começou no final dos anos 70, como deputado, mas em 1984, Paul retomou a prática médica. A volta definitiva à política ocorreu apenas em 1997, quando voltou ao Congresso eleito pelo Texas – para onde se mudou em 1968.
Nascido em Pittsburgh, Pensilvânia, é casado com Carol, com quem tem cinco filhos. O casal tem também 18 netos e um bisneto.