jsonp({titulo:"Para se libertar dos rótulos",abas:[{titulo:"O peso da afirmação",conteudo:"
Comentar o tempo todo os nossos defeitos é uma maneira de reafirmá-los. "Se você teima em dizer que é um zero à esquerda na cozinha, nem você e nem ninguém será capaz de lhe convencer do contrário", explica a psicóloga Sônia Fuentes. "Atuar vestindo o rótulo que lhe deram, ou que você se deu, é um jeito cômodo de ficar paralisado. Tentar mudar e ultrapassar obstáculos dá mais trabalho", diz. A pessoa que é estigmatizada acaba se acomodando e deixa de experimentar novas oportunidades, às vezes, por medo ou preguiça.
"},{titulo:"Reforço de padrões",conteudo:"Não fique preso a falsas verdades absolutas. Se no presente, por exemplo, você não sabe lidar com dinheiro, isso não significa que não poderá aprender no decorrer da vida. Dizer o tempo todo que não tem sorte no amor, que não consegue cumprir prazos e que é consumista, mais parece um recurso para afirmar que as dificuldades se manterão. Uma maneira de dizer que você não vê meios de modificar-se, nem mesmo aprimorar-se. A pessoa que faz isso fica refém de uma crença pessoal e contamina os outros, que passam a enxergar os seus defeitos como imutáveis.
"},{titulo:"Perdas e danos",conteudo:"O maior risco é o rótulo permanecer pelo resto da vida. Nesse caso, a pessoa está sempre procurando defeitos, mesmo que este não seja um fato em que ela continua acreditando. "Assumir um rótulo negativo pode gerar fracasso para todas as áreas da vida, como profissional e afetiva. Sob qualquer pressão ou dificuldade, a pessoa reforça a própria crença", afirma Alexandre Bortoletto, da SBPNL. O mais adequado é encontrar exemplos contrários: valorizar os momentos que não foram de derrota. Isso acabará diminuindo a crença e ajudará você a ter padrões mais positivos e produtivos.
"},{titulo:"Mudanças",conteudo:"Uma forma muito eficaz de realizar transformações efetivas é encontrar pessoas que corroborem com pensamentos e comportamentos mais produtivos. Procure viver em companhias que queiram viver a vida que você deseja, e não o contrário. De acordo com Alexandre Bortoletto, da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística, quando apontamos nossos defeitos na primeira pessoa -ou seja, "eu sou..."-, consideramos que o defeito faz parte da nossa identidade. Ao mudar para "eu estou", tratamos os problemas em nossa mente em termos passageiros, condicionais, que podem ser mudados.
"},{titulo:"Rótulo alheio",conteudo:"Faz parte do ser humano observar, criticar, apontar erros, acertos e rotular. E também faz parte das interações humanas a comunicação de nossas impressões: como ele é atencioso, afetivo, irritadiço, impaciente... A cultura ainda reforça o dito popular de que a primeira impressão é a que fica. E, assim, instintivamente, vamos dando nossas opiniões, muitas vezes, embasadas em uma única vivência e experiência. "Acabamos por empobrecer nossa percepção do outro. Perde tanto aquele que rotula, quanto aquele que é rotulado”, afirma a psicóloga Sônia Fuentes.
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