jsonp({titulo:"",abas:[{titulo:"Violência e roubo",conteudo:"
Apesar de ser um assunto desagradável, é importante que a criança sabia que a violência existe. Para entrar no assunto, use as notícias que passam na televisão, mas, claro, não escolha as muito pesadas e não aterrorize a criança, como se ela fosse a próxima vítima. Use exemplos do noticiário para ensinar a criança a evitar que aquelas situações aconteçam, como não conversar com estranhos, não aceitar caronas em hipótese alguma, não fornecer dados pessoais e não reagir a um assalto. "Vivemos em uma época de extrema violência e é necessário estar a par da realidade para se proteger, na medida do possível”, diz a psicóloga Patrícia Spada.
"},{titulo:"Novos relacionamentos dos pais",conteudo:"Pais separados ficam desconfortáveis ao apresentar novos companheiros aos filhos. Mas o que vale é a honestidade. Antes de apresentar o namorado ou namorada, espere até que relacionamento esteja mais sério. As crianças criam expectativas e se apegam às pessoas. Por isso, se for um relacionamento passageiro ou a criança perguntar com quem você está saindo, o melhor é dizer que é só amigo, até que a relação se consolide. "Converse sobre os relacionamentos com o cuidado de não tornar os filhos seus confidentes. Pais e filhos podem ser amigos, mas há limites”, diz a psicóloga Ana Cássia Maturano.
"},{titulo:"Drogas",conteudo:"O assunto está em todos os lugares: na TV, nas revistas, em rodas de amigos. Aproveite a curiosidade e as notícias para tocar no assunto e mostrar os malefícios do consumo de drogas. “Sem usar de um tom moral e repressor. Assim, quando a droga chegar mais perto dos seus filhos, eles terão a segurança de contar aos pais”, diz a psicóloga Ana Cássia Maturano. Muitas vezes, é preciso adaptar a linguagem. “Crianças adoram colocar objetos na boca. Neste momento, explique que há objetos e substâncias que não se deve experimentar, pois fazem muito mal. Cite exemplos concretos da rotina deles, como remédios, produtos de limpeza, comprimidos que parecem balinhas, bebidas alcoólicas”, diz a psicóloga Patrícia Spada.
"},{titulo:"Deficiência física",conteudo:"Para explicar que existem adultos e crianças com deficiências físicas ou mentais, o ideal é esperar a criança perguntar. Quando o assunto surgir, diga que é uma condição física ou psíquica da pessoa, mas que isso não a faz diferente das outras. Ensine, também, que essas pessoas, muitas vezes, precisam de colaboração, como ter a preferência em uma fila, por exemplo. "Nas conversas, é preciso ter consciência de suas crenças a respeito de tudo, pois são elas que serão transmitidas. Cuide dos seus pensamentos, pois, na hora de conversar, será do ponto de vista do adulto que a criança receberá as primeiras informações sobre temas tão importantes”, segundo Daniella Freixo de Faria, psicóloga.
"},{titulo:"Condições Financeiras",conteudo:"Como explicar para seu filho que ele não pode ter o brinquedo caro igual ao do coleguinha da escola? Simplesmente, diga que naquele momento não pode comprar. Não se constranja e nem faça rodeios. É importante que a criança entenda a realidade. "Isso dá noção de que não podemos ter tudo. Ajude os filhos a viver dentro da realidade, mas sem impedir que eles sonhem. Quem sabe se numa outra ocasião poderá ter?”, explica Ana Cássia Maturano, psicóloga. Converse sobre a real condição financeira da família e dê uma mesada para o filho, mesmo que seja pequena ou simbólica. Ajude-o a administrar o próprio dinheiro. “Educação financeira vale para a vida inteira. Entender que uma criança da Somália é desnutrida pode ajudar o seu filho, mas somente em um contexto em que ele mesmo se interesse e que seja um diálogo para conhecimento", diz a psicóloga Patrícia Spada. Veja mais dicas para ensinar seus filhos a lidar com dinheiro
"},{titulo:"Miséria",conteudo:"Andar pelas ruas sem esbarrar com um pedinte é impossível. E esse é um tema que, desde pequenos, os filhos questionam. “Então, diga o que realmente acontece. Que são pessoas que se atrapalharam na vida por algum motivo, tiveram algum problema, como um trauma grande ou que se envolveram com drogas -que já faz um gancho para outro assunto”, de acordo com a psicóloga Ana Cássia Maturano. Mas lembre-se que usar palavras de acordo com a idade da criança e seu entendimento, sem ameaçar a criança de que se ela não estudar poderá ter o mesmo destino. E nada de depreciar os pedintes, que devem ser respeitados como todas as outas pessoas.
"},{titulo:"Pedofilia",conteudo:"Em conversas familiares, fale para as crianças não conversarem com estranhos e não deixarem que as toquem. “Embora a maioria dos aliciadores sejam conhecidos, devemos dizer para os filhos que eles podem contar tudo para os pais, sempre, mesmo que alguém diga o contrário”, afirma a psicóloga Ana Cássia Maturano. Para adolescentes, a conversa pode ser mais aberta e a internet mais vigiada. “Nesse caso, não espere o assunto surgir. Eles já saem sozinhos e nem todos que conhecem são conhecidos pelos pais. Mas a conversa deve ser tranquila e orientadora”, diz a psicóloga. “Uma criança que já falou com os pais sobre o assunto consegue identificar pedófilos e tem mais chances de se defender do que aquela que nunca teve espaço para o tema”, diz a psicóloga Patrícia Spada. A lição mais importante é: crianças que têm segurança de que podem contar tudo aos pais, sem temer uma represália, estarão muito mais seguras.
"},{titulo:"Sexo",conteudo:"Responda apenas o que as crianças querem saber para matar a curiosidade sobre sexo, sem dar detalhes que não foram perguntados. E não inicie o assunto, para não correr o risco de erotizar a criança prematuramente. “Alguns, na intenção de dar uma explicação corretíssima, exageram na quantidade de informações. Há livros bem interessantes para as crianças. Mas nada de se antecipar. Elas devem dar o primeiro passo”, diz a psicóloga Ana Cássia Maturano. Ao usar o artifício dos livros, leia antes de dar às crianças. Nem tudo é adequado. Discursos moralistas também devem ser evitados. Sexo não é algo errado ou sujo. “De qualquer modo, é importante que os pais estejam disponíveis para discutir em casa. Um ambiente acolhedor gera autoconfiança e é um fator importante na prevenção de problemas", explica Patrícia Spada, psicóloga.
"},{titulo:"Morte",conteudo:"Mais cedo, com um animal de estimação que morre, ou mais tarde, com a morte de um familiar, o assunto vem à tona. “Acho que é mais difícil para os adultos do que para as crianças. Toda família passa por isso e os pequenos devem fazer parte do momento de luto”, explica Ana Cássia Maturano. E se surgirem curiosidades sobre o que acontece com o morto, nada de inventar historinhas sobre dormir ou dizer que a pessoa foi para um lugar lindo e maravilhoso. O primeiro gera medo de dormir; o segundo torna a morte atrativa. “A formação religiosa das pessoas ajuda muito a dar uma explicação. Todos acreditam em algo, embora ninguém saiba o que acontece. O melhor, portanto, é passar essa ideia, mas sem exageros", diz a psicóloga.
"},{titulo:"Homossexualidade",conteudo:"Até pouco tempo, não era comum ver um casal homossexual se beijando ou abraçado, andando pelas ruas. Hoje, até as novelas tratam o tema com naturalidade. E as crianças assistem e perguntam. “Naturalmente, os pais podem dizer o que realmente é, sem criticar. Explique apenas que alguns homens preferem namorar outros homens e algumas mulheres gostam de outras mulheres. E ponto. Se surgirem novas perguntas, responda apenas o que foi questionado", afirma a psicóloga Ana Cássia Maturano. "O respeito à dignidade humana, ao direto e à liberdade deve ser ensinado e exercitado desde a mais tenra infância. E isso diz respeito a qualquer grupo de pessoas”, segundo Patrícia Spada, também psicóloga.
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