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Milícias tentam frear avanço do Estado Islâmico na Líbia

Entre os 4 mil milicianos que combatem o Estado Islâmico em Sirte, há 300 salafistas. Dois deles deram entrevista à Folha. Foi a primeira vez que falaram à mídia desde o início da ofensiva em Sirte.

Os salafistas não conversam com mulheres desconhecidas, não dão entrevista nem admitem ser fotografados. Para conversar com a reportagem, estabeleceram condições. A repórter tinha de estar completamente coberta com véu e roupas soltas, e permanecer no carro.
O tradutor ficou entre o soldado salafista e a repórter, a uma distância considerável. Ele nunca olhou para ela.

“Lutamos contra o Daesh (acrônimo em árabe do EI) porque eles não seguem o verdadeiro islã”, diz o salafista Ayman Gliwan, 31. “Nós também queremos implementar a sharia (lei islâmica), mas ensinando as pessoas, instruindo. O Daesh quer fazer isso usando a violência.”

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