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Agredida, J. ouviu de delegada: 'Acho que a senhora gosta de apanhar'

Em animação da Agência Pública, J conta que, em 2005, foi denunciar o companheiro pela primeira vez. Fez diversos boletins de ocorrência e foi ameaçada por sete anos. As agressões foram aumentando, até que ele a queimou com sopa quente e foi expulso de casa. Mas acabou aceitando o marido de volta. A gente sempre acredita no agressor, diz. Em outro BO, chegou a ouvir de uma delegada que ela não se amava e gostava de apanhar. Há quatro meses, o marido se matou. O filho a culpa pelo suicídio do pai e ela diz acreditar que uma das filhas também está sofrendo violência doméstica. Ela mora em Ananindeua (PA), onde a escalada da taxa de mortes de mulheres ao longo dos anos chama atenção: houve um aumento de 730% em uma década. Leia mais.