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Em depoimento à Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, o coronel Paulo Malhães conta que a ditadura militar tinha locais temporários para aprisionar e torturar opositores do regime no Sul do Brasil, os chamados sítios de temporada. Ele era uma pessoa treinada para causar terror, diz a advogada Nadine Borges, que coordenou os trabalhos da comissão. A Casa da Morte, em Petrópolis (RJ), foi o símbolo mais conhecido dos cárceres de tortura. Reportagem investigou durante dez meses os rastros deixados pelo militar nessa época da história do país nas cidades de Alegrete, Uruguaiana, São Borja e Três Passos, no interior gaúcho. Leia mais.