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Moro desconversa sobre opinião divergente de Bolsonaro sobre a ditadura

Depois de aceitar o convite para ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PSL), o juiz federal Sergio Moro evitou nesta terça-feira (6) abrir divergências públicas com o futuro presidente sobre temas como posse de armas, a redução da maioridade penal, o enquadramento de atos de movimentos sociais como terrorismo e a ditadura militar (1965-1984).

Questionado pelo UOL sobre declaração sua dada em 2017 de que a ditadura militar brasileira tinha sido um erro, Sergio Moro evitou novamente divergir com Bolsonaro, que é notório defensor do regime.

“Meus olhos estão voltados para 2019. Não vejo essa discussão como salutar nesse momento”, disse. “Eu não estou assumindo o Ministério da Justiça e Segurança Pública para discutir fatos das décadas de 60 e 70.”

O futuro ministro alegou ainda que os militares se incomodam com as críticas à ditadura porque se vem como únicos acusados pelas restrições de direitos, sem nenhuma crítica à sociedade civil.